Cada vez mais a mulher está se posicionando como líder na sociedade e conquistando seu espaço. Nos últimos anos, o perfil familiar do brasileiro mudou, quando 9 milhões de mulheres passaram a exercer a função de chefe de família no país. No mesmo período, 661 mil homens perderam essa função. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o Instituto, mostra-se uma tendência geral de aumento da escolaridade das mulheres em relação aos homens. Estes, com 25 anos ou mais, 15,1% têm ensino superior completo. Já entre as mulheres com 25 anos ou mais, 19,4% completaram o ensino superior. Apesar destas conquistas, os salários das mulheres são menores dos que os dos homens e elas dedicam mais tempo aos afazeres domésticos do que eles. Esse excesso de responsabilidades e tarefas causa muito estresse e, consequentemente, doenças.
Tanta independência não necessariamente se dá também no campo do lazer. Muitas vezes, amigas, do marido ou dos filhos para dirigir, passear ou mesmo viajar não imagina ser capaz de ter momentos de lazer desacompanhada. Esse estado de dependência, de alguma maneira, limita a realização dos sonhos. Quando a vida apresenta situações imprevistas, como divórcio, viuvez ou a saída dos filhos de casa, essa dependência torna-se ainda mais aparente. Sozinhas, muitas mulheres não têm coragem de ir a um shopping, frequentar restaurantes ou mesmo viajar. Aí, vem a frustração ao ver a vida passar e não aproveitá-la.
Reinventar-se, dar asas aos sonhos, muitas vezes acalentados durante anos, e criar coragem para viajar sozinha pode ser uma excelente oportunidade para descobrir novos mundos, autoconhecer-se e desfrutar da liberdade e privacidade há tempos desejadas.
Uma boa notícia é que segmentos do turismo, como empresas de seguro de viagem, plataformas de venda de passagens e hospedagens e agências de turismo têm verificado que cresce o número de mulheres que viajam sozinhas, inclusive para fazerem intercâmbio, como informa a Associação Brasileira de Intercâmbio – ABIPE. Essas pesquisas revelam que não são somente as solteiras que estão buscando liberdade e privacidade, mas também as mulheres casadas e com filhos procuram investir um tempo para si mesmas e vivenciar diferentes experiências. (https://www.terra.com.br/noticias/dino/cresce-numero-de-mulheres-que-viajam-sozinhas-em-todo-o-mundo,6eb267b796e58a2c042da680ed904482qettzsce.html)
De acordo com levantamento da CVC, 30% das viagens na agência foram realizadas por mulheres viajando sozinhas. (Mulheres que viajam sozinhas - Portal Morada)
Desejo, com este artigo, mostrar que é possível as mulheres viajarem sozinhas, se assim o quiserem. E, caso tenham o desejo, é só programar, pesquisar destinos, elaborar o roteiro e fazer as malas! Aposto que será uma viagem inesquecível!
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